'As leis da ciência bastam, não precisamos de Deus', afirma Stephen Hawking


Um dos principais cientistas do planeta falou sobre o ser humano e Deus. Em entrevista concedida ao jornal El País, Stephen Hawking afirmou que teme pelo futuro da raça humana e explicou sua relação com conceitos religiosos.

Desde que criou, ainda em 2015, uma iniciativa para buscar vida inteligente em nossa galáxia, Hawking tem sido questionado com frequência sobre suas expectativas sobre extraterrestres e, claro, sobre o Universo, um de seus objetos de estudo.

E as opiniões do físico sobre esse tema são bastante delicadas. Para ele, uma possível visita de extraterrestres à Terra pode ser caótica e muito nociva aos terráqueos. Ele compara essa possibilidade a um período antigo de nossa história.

“Se os extraterrestres nos visitarem, o resultado será muito parecido com o que aconteceu quando Colombo desembarcou na América: não foi uma coisa boa para os nativos. Extraterrestres avançados podem se tornar nômades e tentar conquistar e colonizar qualquer planeta”, afirma ele.

Apesar de acreditar — e muito — na questão da existência de vida extraterrestre, Hawking é bastante cético ao citar Deus e outras temáticas religiosas. Na entrevista, ele explicou como considera e encara a existência de uma figura divina.

“Utilizo a palavra ‘Deus’ em um sentido impessoal, da mesma forma que Einstein, para me referir às leis da natureza. As leis da ciência bastam para explicar a origem do Universo. Não é preciso invocar Deus”, explicou ele.[Fonte: Yahoo]

NOTA DO EDITOR:

Disse o néscio no seu coração: Não há Deus. Têm-se corrompido, fazem-se abomináveis em suas obras, não há ninguém que faça o bem.
Salmos 14:1

Fóssil de pássaro de 115 milhões de anos é descoberto no Ceará

Ave do tamanho de beija-flor viveu no antigo supercontinente de Gondwana.
Trata-se de um dos fósseis de pássaro mais antigos da América do Sul.

Fóssil de pássaro de 115 milhões milhões de anos foi encontrada na região que hoje equivale ao Nordeste brasileiro (Foto: Ismar Carvalho/Nature Communications)
Pesquisadores descobriram, no Nordeste do Brasil, um fóssil de pássaro excepcionalmente completo do período Cretáceo Inferior. A ave foi encontrada em uma rocha de 115 milhões de anos. Trata-se de um dos fósseis de pássaro mais antigos na América do Sul.
Concepção artística mostra como seria a ave encontrada fossilizada (Foto: Gabriel Lio/Nature Communications)Concepção artística mostra como seria a ave
encontrada fossilizada (Foto: Gabriel Lio/
Nature Communications)
O espécime, encontrado na região da Chapada do Araripe, no Ceará, tem o tamanho de um beija-flor. O fóssil ainda conserva grandes penas na cauda, que ainda apresentam traços das cores originais, e plumas ao longo do corpo. Os autores sugerem que as longas penas tinham função sexual ou de reconhecimento de espécie, e não estavam relacionadas ao equilíbrio ou ao voo.
"Apesar de ser um pássaro jovem e pequeno, esse novo fóssil é uma descoberta muito importante para a compreensão da evolução dos pássaros no paleocontinente de Gondwana. Este fóssil é uma verdadeira jóia da paleontologia brasileira", diz o pesquisador Ismar de Souza Carvalho, diretor do Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e um dos autores da pesquisa, que foi publicada nesta terça-feira (2) na revista "Nature Communications"
Os pesquisadores observam que, apesar da juventude do pássaro, a estruturas de suas penas são parecidas com as dos pássaros adultos modernos.
A maioria dos fósseis de pássaros do período Cretáceo já descobertos até hoje, segundo os pesquisadores, foram encontrados no nordeste da China.
Foi a partir deles que se obteve o conhecimento sobre como evoluiram as penas dos pássaros. Agora, com o novo fóssil brasileiro, o conhecimento sobre a estrutura e função das penas pode ser ampliado.
Representação artística mostra como seria a ave fossilizada encontrada no Brasil (Foto: Deverson Pepi/Nature Communications)Representação artística mostra como seria a ave fossilizada encontrada no Brasil (Foto: Deverson Pepi/Nature Communications)
Trabalho de exploração paleontológica na Chapada do Araripe, no Ceará (Foto: Ismar Carvalho/Nature Communications)Trabalho de exploração paleontológica na Chapada do Araripe, no Ceará (Foto: Ismar Carvalho/Nature Communications) - Fonte: G1.

Já vi esse filme! Cientistas vão clonar mamute e criar parque para ele viver



O parque jurássico que Steven Spielberg está próximo de sair das telonas e virar realidade. Calma, não teremos tiranossauros andando em meio às cidades. Ainda. Mas cientistas começam o processo de clonar um mamute extinto há mais de 27 mil anos.


A partir dos genes de um espécime congelado, encontrado em ótimas condições, o experimento quer trazer os bichos de volta para estudar seu comportamento. Já há, mesmo sem o início dos testes, até um local onde eles ficariam: um parque na Sibéria, uma das regiões mais geladas do mundo.


“Seu corpo foi mantido em excelente condições porque estava preso em puro gelo. O sangue é muito escuro e o animal foi encontrado afundado da barriga pra baixo. Quando separamos o corpo da cavidade de gelo, o sangue saiu escorrendo”, afirma Semyon Grigoriev, chefe da expedição que encontrou o animal.


Os cientistas, agora, divergem na maneira como a clonagem deve ser feita. Equipes de Harvard defendem que que as células do mamute sejam inseridas em células de elefantes modernos. Já pesquisadores de Estocolmo acreditam que, com o genoma completo do mamute, é mais simples criar células-tronco. [Fonte: Yahoo]

Descoberto no Chile um dos dinossauros mais estranhos de sempre

Era herbívoro, tinha até três metros de comprimento e a sua anatomia era uma combinação de diferentes espécies: o Chilesaurus diegosuarezi é um «dos dinossauros mais bizarros já descoberto», dizem os pesquisadores que fizeram um estudo sobre fósseis do animal.



Este novo tipo de dinossauro pertence à família dos terópodes, que inclui os famosos carnívoros Velociraptor, tiranossauro e carnotauro. Mas o Chilessauro apresenta características estranhas.
«Estamos perturbados pela estranha anatomia do Chilessauro, que lembra diferentes grupos de dinossauros», disse Fernando Novas, co-autor do estudo publicado na revista científica Nature.
«A sua cintura pélvica assemelha-se à dos ornitísquios (...) e as suas patas traseiras - grandes e com quatro dedos – assemelham-se muito mais às dos sauropodomorfos primitivos» do que as dos terópodes, mais finas e compostas de três dedos, continuou Bernardino Rivadavia, do Museu de Ciências Naturais de Buenos Aires.
Segundo ele, o Chilessauro «é um dos dinossauros mais bizarros já descobertos».
Foi no sul do Chile que os ossos foram encontrados por Diego Suarez, que deu o seu nome ao dinossauro. Em Fevereiro de 2004, o menino de sete anos acompanhava os pais geólogos nos Andes, quando tropeçou em fósseis encontrados em rochas do final do período Jurássico, há cerca de 145 milhões de anos.
Desde esta descoberta, mais de uma dúzia de espécimes do dinossauro foram recolhidas, incluindo quatro esqueletos completos.
«No começo, eu estava convencido de que tinha recolhido três dinossauros diferentes, mas quando o esqueleto mais completo foi preparado, ficou claro que todos os itens pertenciam a uma espécie de dinossauro», explica Fernando Novas.
O relativamente pequeno crânio do dinossauro, a forma do seu nariz ou os seus dentes em forma de folha revelam que o dinossauro era um comedor de plantas.
De facto, diferentes partes do corpo do Chilessauro foram adaptadas a uma dieta especial e estilo de vida particulares, semelhante a outros grupos de dinossauros, devido ao fenómeno da evolução convergente, informou em comunicado a Universidade de Birmingham.
«Neste processo, uma ou mais partes de um organismo parecem-se com as de espécies não relacionadas por causa de um estilo de vida semelhante e a pressões evolutivas», contou Martin Ezcurra, co-autor do trabalho e pesquisador da Universidade de Birmingham.
Os dentes do Chilessauro são muito semelhantes aos dos dinossauros primitivos que tinham um pescoço longo porque foram seleccionados ao longo de milhões de anos devido a uma dieta semelhante, exemplifica a universidade.
O Chilessauro é «um dos casos mais interessantes de evolução convergente documentados na história da vida», ressaltou Ezcurra.[Fonte: Diário Digital]

Nova teoria pode provar começo da vida e descarta Deus

Teoria feita por cientista da MIT tenta explicar origem da vida através de seres não-vivos e foi reportada em revista científica.


Uma nova teoria pode responder questões importantes sobre como a vida começou – e descarta a necessidade de “Deus” e sua criação. As informações são do The Independent.


Um cientista da Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos, escreveu para o website da Fundação Richard Dawkins dizendo que a nova teoria poderá colocar Deus “na geladeira” e aterrorizará os cristãos. Segundo o estudo, a vida não teria surgido de um acidente, ou teria sido resultado de sorte de uma “sopa primordial”, mas ela teria surgido por necessidade - resultado das leis da natureza e seria “tão inevitável quanto rochas rolando ladeira abaixo”.
O problema para os cientistas que tentam entender como a vida começou é apreender como os seres vivos - que tendem a ser muito melhores em tirar energia do ambiente e dissipá-la como calor - poderia acontecer vindo de seres sem vida. Porém, de acordo com a teoria de Paul Rosenberg, da MIT, reportada na revista científica Quanta Magazine, quando um grupo de átomos é submetido por um longo tempo a uma fonte de energia, ele irá se reestruturar para dissipar mais energia. Assim, a emergência da vida não poderia ter sido por sorte de arranjos atômicos, mas sim de um inevitável evento se as condições fossem corretas.
"Você começa com um grupo aleatório de átomos; se você brilhar a luz sobre ele por muito tempo, não deve ser tão surpreendente que você obtenha uma planta”, explica Rosenberg.
Como observa Rosenberg, a ideia de que a vida poderia ter evoluído a partir de coisas não-vivas tem sido afirmada há algum tempo, tendo sido descrita por filósofos pré-socráticos. [Fonte: Terra]

Jacaré pré-histórico do Acre tinha tamanho de um ônibus e mordia mais forte que um tiranossauro


Reprodução


Maior que um ônibus e com a mordida mais forte que a de um tiranossauro. Parece inimaginável, mas existiu. E, mais ainda, viveu no Brasil, mais especificamente na região que fica atualmente o Acre. OPurussaurus brasiliensis foi totalmente detalhado por pesquisadores, que já o conheciam há tempos, mas nunca tiveram informações mais detalhadas.

Entre as características expostas do réptil aquático, três se destacam. A primeira é a potência da mordida dele: nada menos do que 70 mil newtons, ou se você preferir, 7 toneladas de pressão. Para se ter ideia,  valor é dez vezes a mordida de um leão. O segundo é seu tamanho, de 12,5m. Colocando o efeito de comparação, o jacaré era do tamanho de um ônibus de linha comum. Por fim, em terceiro lugar, está o peso. Toda essa força consumia 40kg de comida por dia para manter esbeltas 8,5 toneladas.

Os 40kg de alimentos consumidos pelo P. brasiliensis significavam muito problema para os animais que estavam no mesmo ecossistema. Isso porque, por conta do formato dos dentes, os especialistas afirmam que ele era carnívoro. Considerando que a Amazônia na época era um superpantanal, circulavam por lá animais como roedores de quase uma tonelada, o que facilitava o trabalho do réptil.

Tão gigante e poderoso, esse animal dominou a região por muito tempo. Cientistas estimam que sua extinção tenha sido causada pelas mudanças bruscas no ecossistema. Afinal, com esse tamanho, ele não se locomovia muito para caçar. Com as transformações na região, passou a não ter mais presas e simplesmente sumiu. Sorte de quem mora hoje na região. [Fonte: Yahoo]

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